sábado, setembro 29, 2007
quarta-feira, setembro 05, 2007
Nª Sª de Fátima – zona industrial de Aveiro?
O princípio do fim!
É esta a herança que deixaremos para os vindouros na Freguesia de Nª Sª de Fátima: zonas industriais, autoestradas, vias de acesso e nós, caminhos de ferro (ainda falta o traçado do TGV!) aprovados por uns quantos senhores que, tudo leva a crer, por erros de gestão, compram as nossas terras e casas ao desbarato para servir quem? Alguém, no seu perfeito juízo, quer ver a destruição do património natural?
Mais no sentido Norte-Nordeste, segundo notícias recentes que apresentam informações proferidas pelo Presidente da Câmara de Aveiro, o Carrajão poderá vir a receber uma unidade de tratamento mecânico biológico de resíduos – lixo. O vento norte trará até Mamodeiro o cheiro nauseabundo como o de Taboeira. Os camiões carregados de lixo hão-de vir dos concelhos abrangidos pela ERSUC e atravessar Mamodeiro!
Os estudos rigorosos de pormenor sobre estas questões vão, seguramente, empatar-se uns aos outros. Portanto, todos terão o mesmo valor na decisão final: uns disse que sim outros dizem que não. O que se sabe é que, depois de começar, é impossível voltar para trás.
E, numa hipótese bastante ridícula, se tudo é tão inofensivo e amigo do ambiente – como se quer fazer crer – porque é que estes equipamentos não são colocados no centro de qualquer cidade. Pelo menos evitar-se-iam os gastos com as deslocações para a periferia!
Na história das civilizações ocidentais não há nenhum, rigorosamente nenhum, equipamento de serviço público que, não fosse o mau ambiente que provoca a todos os níveis: qualidade de ar, estético, mobilidade urbana, plano habitacional, tráfego, etc, podendo estar no centro é deslocado para a periferia! Depois, ainda mais para a periferia,… isto é, para terras e pessoas que menos incómodo possam provocar!
É urgente acordar para a realidade! Há outras soluções!
Não pode ser a promessa de meia-dúzia de empregos à nossa porta a levar à aceitação da destruição de tudo o que nos rodeia, da nossa memória, a secar os nossos poços, destruição de lençóis freáticos, a matar os nossos campos!
Nª Sª de Fátima precisa de qualidade de vida e tem direito a isso, como todos os cidadãos têm: vias de acesso em boas condições, áreas de lazer, construção sustentável, lençóis de água límpida, pinhal e floresta!
Quando o planeta anseia por alguma reposição da sua mancha verde para equilibrar a poluição, é lamentável ver decisões à nossa porta que condicionarão irremediavelmente o nosso futuro!
Nª Sª de Fátima não pode ficar parada, tem de ser re-inventar como terra e pessoas de carácter, de brio, de verticalidade, e manifestar os seus interesses: o bem comum!
in Notícias de Nariz e Fátima, Agosto-Setembro de 2007
quarta-feira, agosto 29, 2007
Vende-se Aveiro!?
Pouca gente deu a sua opinião sobre esse esticão para sul.
Porém, algo está mal contado! Não sabemos bem quem vende o que é nosso e nem fala com o dono?!
A quem serve as novas zonas industriais quando ainda não está esgotada a de Taboeira ou de Mamodeiro, por exemplo – fora do PUCA?
Porque é que Aveiro tem de ficar com o lixo da ERSUC?
A cidade de Aveiro, que viu recentemente a sua fama de qualidade de vida ser bem publicitada, passará seguramente a ser uma região a evitar! Será a plataforma intermodal do centro: A17, A1, EN 235, Linha do Norte, TGV, Eixo estruturante para Águeda, zonas industriais, unidade de recepção e transformação do lixo,… tudo ali, ao sul, nas freguesias de Nossa Senhora de Fátima, Requeixo, Oliveirinha,… mas também o ramal ferroviário para o porto de Aveiro!
Alguém está a enganar as populações acenando com empregos à porta de casa a quem fica sem casa para viver onde ser viveu? - pelo menos a viver com alguma qualidade!
Serão os particulares, aquelas povoações que carecem de tudo – é passar por aquelas estradas! – quem vai pagar as obras no centro da cidade?
Quem interesse haverá nesta manta de aluguer e trespasse que está a ficar o concelho de Aveiro?
Chega a parecer que há por aí alguma entidade pública a tentar pagar, com estas aprovações e desbloqueamentos de RAN e REN para afectar à indústria e armazenagem, dívidas a empresas que são credoras de outras empreendimentos! Parece!? Ninguém explica!
Não façam de Aveiro uma espécie de Benfica de Luís Filipe Vieira: promete o campeonato, a Europa e o mundo e não consegue segurar as mais-valias! Vendem-se os anéis, os dedos,… tudo! E no final… “terra queimada”!
M. Oliveira de Sousa
Correio do Vouga, 29 de Agosto de 2007
sábado, abril 07, 2007
Dados da Freguesia
INDICADOR | UNID. | VALOR |
Indicadores Genéricos | ||
Área Total (2001) | km2 | 12.6 |
Densidade Populacional (2001) | hab/km2 | 148.42 |
População Residente HM (2001) | individ. | 1870 |
População Residente H (2001) | individ. | 881 |
População Presente HM (2001) | individ. | 1875 |
População Presente H (2001) | individ. | 894 |
População Presente M (2001) | individ. | 981 |
População Residente M (2001) | individ. | 989 |
Famílias Clássicas Residentes (2001) | nº | 629 |
Famílias Institucionais (2001) | nº | 0 |
Alojamentos Familiares - Total (2001) | nº | 755 |
Alojamentos Familiares - Clássicos (2001) | nº | 753 |
Alojamentos Familiares - Outros (2001) | nº | 2 |
Alojamentos Colectivos (2001) | nº | 0 |
Núcleos Familiares Residentes (2001) | nº | 569 |
Edifícios (2001) | nº | 727 |
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Indicadores Demográficos | ||
Nados vivos, HM (2001) | nº | 20 |
Nados vivos, H (2001) | nº | 11 |
Óbitos, HM (2001) | nº | 13 |
Óbitos, H (2001) | nº | 7 |
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Agricultura | ||
Superfície agrícola utilizada (SAU) (1999) | ha | 196 |
Superfície agrícola utilizada (SAU) - Por conta própria (1999) | ha | 89 |
Superfície agrícola utilizada (SAU) - Arrendamento (1999) | ha | 78 |
População Agrícola (1999) | individ. | 328 |
Superfície agrícola não utilizada (1999) | ha | 6 |