segunda-feira, abril 10, 2017

Pessoas - Figuras da Póvoa do Valado

 

Manuel Oliveira de Sousa


Manuel Oliveira de Sousa, natural e residente na Póvoa do Valado, é presidente da Comissão Política Concelhia do Partido Socialista e vereador do PS na Câmara Municipal de Aveiro.
Foi candidato nas listas do PS à Câmara Municipal de Aveiro em 2009, 2013 e 2017, tendo encabeçado a lista nas últimas eleições autárquicas.
Desempenha funções docentes no ensino básico e secundário, na Escola Mário Sacramento, em Aveiro, tendo exercido funções na administração escolar.
Tem um percurso de cidadania de assinalável relevo em associações cívicas, sobretudo católicas.
É licenciado em Teologia; especializado em Ciências da Educação e Administração Escolar; pós-graduado em História e Património Local e Mestre em História Cultural e Política.

 

quinta-feira, outubro 29, 2015

Pessoas - Figuras da Póvoa do Valado

 

 Porfírio Silva

Deputado na Assembleia da República



Tem as suas origens familiares na Póvoa do Valado.

A vida (escolar , académica, profissional) levou-o para outros lugares e responsabilidades.




sexta-feira, junho 20, 2014

2014

Como é que podemos unir esforços para garantir um movimento que promoção social e cultural na Póvoa do Valado?


quarta-feira, setembro 05, 2007

Nª Sª de Fátima – zona industrial de Aveiro?

O princípio do fim!

Com a aprovação na generalidade do Plano de Urbanização da Cidade de Aveiro (PUCA) são criadas, a poente da Póvoa Valado, mais duas zonas industriais. Está em marcha o processo que levará quintais (na Povoa de Cima serão todos desde o nó da A17 com a EN 235, até ao Agueiro!), terras, vinhas e pinhais a serem transformados em armazéns e, porventura, fábricas de produção e poluição com matérias que ainda é cedo para saber.

É esta a herança que deixaremos para os vindouros na Freguesia de Nª Sª de Fátima: zonas industriais, autoestradas, vias de acesso e nós, caminhos de ferro (ainda falta o traçado do TGV!) aprovados por uns quantos senhores que, tudo leva a crer, por erros de gestão, compram as nossas terras e casas ao desbarato para servir quem? Alguém, no seu perfeito juízo, quer ver a destruição do património natural?

Mais no sentido Norte-Nordeste, segundo notícias recentes que apresentam informações proferidas pelo Presidente da Câmara de Aveiro, o Carrajão poderá vir a receber uma unidade de tratamento mecânico biológico de resíduos – lixo. O vento norte trará até Mamodeiro o cheiro nauseabundo como o de Taboeira. Os camiões carregados de lixo hão-de vir dos concelhos abrangidos pela ERSUC e atravessar Mamodeiro!

Os estudos rigorosos de pormenor sobre estas questões vão, seguramente, empatar-se uns aos outros. Portanto, todos terão o mesmo valor na decisão final: uns disse que sim outros dizem que não. O que se sabe é que, depois de começar, é impossível voltar para trás.

E, numa hipótese bastante ridícula, se tudo é tão inofensivo e amigo do ambiente – como se quer fazer crer – porque é que estes equipamentos não são colocados no centro de qualquer cidade. Pelo menos evitar-se-iam os gastos com as deslocações para a periferia!

Na história das civilizações ocidentais não há nenhum, rigorosamente nenhum, equipamento de serviço público que, não fosse o mau ambiente que provoca a todos os níveis: qualidade de ar, estético, mobilidade urbana, plano habitacional, tráfego, etc, podendo estar no centro é deslocado para a periferia! Depois, ainda mais para a periferia,… isto é, para terras e pessoas que menos incómodo possam provocar!

É urgente acordar para a realidade! Há outras soluções!

Não pode ser a promessa de meia-dúzia de empregos à nossa porta a levar à aceitação da destruição de tudo o que nos rodeia, da nossa memória, a secar os nossos poços, destruição de lençóis freáticos, a matar os nossos campos!

Nª Sª de Fátima precisa de qualidade de vida e tem direito a isso, como todos os cidadãos têm: vias de acesso em boas condições, áreas de lazer, construção sustentável, lençóis de água límpida, pinhal e floresta!

Quando o planeta anseia por alguma reposição da sua mancha verde para equilibrar a poluição, é lamentável ver decisões à nossa porta que condicionarão irremediavelmente o nosso futuro!

Nª Sª de Fátima não pode ficar parada, tem de ser re-inventar como terra e pessoas de carácter, de brio, de verticalidade, e manifestar os seus interesses: o bem comum!

M. Oliveira de Sousa

in Notícias de Nariz e Fátima, Agosto-Setembro de 2007